quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sobre chuvas, estrelas e zouk

Boa madrugada novamente!


Segue meu segundo conto.
Toda sugestão é bem-vinda!


Divirtam-se! ;)


Beijinhos molhados,


a Devassa


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O dia estava abafado e os dois decidem se encontrar para tomar um sorvete e jogar conversa fora. Ele estivera muito tempo preocupando com seus trabalhos acadêmicos e precisava descansar. Ela, com um vestido de cetim verde curto, uma tiara na cabeça e uma rasteirinha; ele, com uma bermuda preta, camiseta azul e tênis. Encontram-se na sorveteria e se abraçam demoradamente, pois a saudade consumia aos poucos os dois na correria do dia-a-dia. Ela percebe em seu rosto o cansaço e pede para que ele procure se divertir sem pensar em suas preocupações e é, de pronto, atendida. Pedem um sorvete na taça e decidem dividi-lo. A cada colher levada a boca, um novo olhar; de vez em quando um leve sorriso desajeitado de ambas as partes. Conversam de tudo um pouco, estão se conhecendo, falam de livros, músicas, comida e, para êxtase dela, sobre o céu, a lua e as estrelas. De repente começa a cair uma chuva fina. Como ele estava a pé e morava um pouco longe, precisaria esperar a chuva passar, então, ela o convida para conhecer sua casa, pequena, porém aconchegante e, sem pensar duas vezes, ele aceita o convite.
            No caminho para a casa dela eles se molham um pouco e, por isso, decidem tomar banho de chuva de uma vez. Ali, na chuva, é como se lavassem a alma e todos os problemas fossem embora por água abaixo. Timidamente, ela lhe rouba um beijo o qual ele retribui, porém logo se distraem novamente com a chuva que começava a ficar mais grossa. Ela o puxa pelo braço e correm para chegar a casa. A casa era pequena, e em cada canto possuía um toque especial que fazia lembrar dela; uma frase na parede... fotos... livros na estante... Ela o conduz até o quarto e pede que ele espere na cama enquanto ela deixa a roupa molhada no banheiro e coloca uma seca. Pede para que ele fique a vontade se quiser tirar a camisa. Enquanto ela se troca, ele explora o ambiente. Repara os bichinhos de pelúcia na cama, as louças por lavar, uma garrafa de vinho na pia. Enquanto ele se atem olhando o cinto de moedas de dança do ventre que ela ganhou de sua amiga, ela sai do banheiro secando os cabelos e vai ao seu encontro. Ele pergunta a ela se ela dança e ela responde que não, embora seja um desejo antigo e saiba poucos movimentos da dança.
            Ele pede com jeitinho para que ela lhe mostre o que sabe. Ela percebe que ele ainda não havia tirado a camisa e tenta distraí-lo da conversa tirando a sua camisa para que ele não fique doente, mas ele não esquece. Percebendo que ele não desistiria da idéia facilmente, ela atende ao seu pedido, coloca o lenço por cima do short preto e arrisca alguns passos tímidos de dança do ventre.  Ele, assistindo sentado, se encanta e não agüentando mais puxa ela para seu colo, envolvendo-a nos braços e beijando seus lábios com voracidade enquanto ela se rende e afaga-lhe os cabelos. Ao fim do beijo, olham-se desajeitados e felizes, sorrindo; ele acariciando a coxa dela agora sob suas pernas e ela traçando seu rosto com a outra mão. Ficam alguns minutos ali, alternando entre beijos desejados e carinhos, até que ela propõe que eles abram um vinho, já que estava anoitecendo e ele não conseguiria se concentrar para fazer mais nada aquele dia.
            Ao levantar-se ela percebe que ele ainda estava de sapato e sugere-lhe que tire e os deixa na varanda enquanto ela pega o vinho e as taças. Ela vai andando levemente até a geladeira, pega o vinho e as taças e pede que ele abra enquanto ela escolhe algumas músicas para animar a noite. Ela se encanta ainda mais ao vê-lo tão à vontade naquela situação. Percebendo o que está por vir ela escolhe alguns zouks e coloca para tocar enquanto ele enche as taças e vai até ela, na sala, abraça-a por trás seguindo de um beijo molhado em seu pescoço. Ela se excita e, sob o quente de sua boca ainda, vira-se rapidamente e, aproveitando que ele está com as mãos ocupadas,o beija acariciando seu corpo com vontade até que suas mãos encontram seu membro duro latejando dentro da bermuda. Ela interrompe o beijo acabando-se em um sorriso safado e olhando para seu rosto cheio de tesão. Ela pega uma taça de sua mão e sugere um brinde aquele momento, então brindam e tomam um gole daquela bebida que será a cúmplice da noite.
            A sala estava muito quente e os dois seguem para a cama dela que fica ao lado da varanda, no lugar mais fresco da casa. Bebem, conversam e riem por um tempo até verem que suas taças estão vazias. Cuidadosamente ele pega as duas taças, coloca no chão e sugere a ela uma massagem. A partir daquele momento, eles, definitivamente, não tinham mais com o que se preocupar a não ser se divertir e deixar levar pela noite que vinha. Ela tira a camiseta deixando a mostra seu soutien preto e se vira deitando de costas. Ele senta em sua bunda tomando cuidado para não machucá-la e começa a massageá-la pelo ombro até o final das costas. Voltando ao ombro, não agüenta e beija-lhe o pescoço novamente, no que ela sorri e tenta se virar para ficar de frente para ele. Ele se afasta um pouco para que ela se vire e os dois se beijam ferozmente, se rendendo ao desejo.
            Ela tira a bermuda dele, deixando a mostra sua cueca preta, enquanto ele se levanta e tira o short dela que se deita para facilitar. Ele deita em cima dela encostando seu membro duro na coxa dela que arrepia quando suas bocas, já molhadas pelo tesão, se consomem em longos beijos. Suas mãos passeiam nas curvas um do outro, seus corpos lutam para ficar cada vez mais juntos. Ele aperta a bunda dela com vontade enquanto sua outra mão passeia sobre seus seios redondos e excitados, fazendo com que seu soutien se abra sem oferecer resistência ao momento. Ela afaga-lhe os cabelos e beija o pescoço dele, e sua outra mão vai de encontro as suas coxas tensionadas, subindo, chega ao seu membro duro. Outro sorriso safado e ela empurra ele para o lado fazendo com que fique sentado, podendo, assim, ajoelhar aos seus pés. Tirando sua cueca com calma, vai beijando cada centímetro de sua coxa e virilha até não agüentar mais e cair de boca em seu pênis explodindo de tesão.
            E é excitante para ela olhar a cara dele de prazer enquanto explora seu pênis entre beijos, lambidas e chupadas. Mas ela não quer que a noite termine por ali, então sobe até sua boca e a beija fazendo com que ele sinta o gosto do tesão que escorria por ela. Ele não agüenta mais, agarra-a pelos ombros e a deita na cama, beijando-a e fazendo com que suas mãos passeiem pelo corpo dela até sentir sua calcinha molhada. Tira sua calcinha e brinca com seus dedos naquela boceta encharcada, acariciando todo o resto do corpo dela com a outra mão. Beija-lhe todo o corpo fazendo com que ela se arrepie a cada parte explorada, e demora mais um pouco na fonte de todo tesão. Então beija sua boceta demoradamente, arrancando dela um suspiro baixo e longo e um sorriso de entrega. Essa será o convite que ele precisava para ir adiante e não se conter mais e, com isso, começa a chupá-la e beijar sua boceta em uma alternância de arrancar suspiros e gemidos cada vez mais intensos. Ele percebe que ela está em seu clímax e então continua a chupá-la com vontade enquanto acaricia seus peitos e aperta suas coxas. Ela aperta a cabeça dele entre suas pernas e se desfaz em um gemido mais longo e intenso, se desmanchando em um orgasmo que a faz perder por alguns segundos os sentidos e o controle de seu corpo.
            Após sentir e observar aquela cena, ele se lança para cima do seu corpo, penetrando-a com vontade. Ela laça seu corpo com suas pernas e beije-lhe o pescoço com tesão, olhando sua cara de prazer. Ela lhe fala em seu ouvido o quanto ele a excita enquanto aperta-lhe as costas com suas unhas ao que ele, não agüentando, termina em um gozo intenso e prazeiroso. Deitam-se lado a lado, deixando que a cabeça acostume-se com o que havia acontecido. Virando de lado e ficando de frente um para o outro ela sorri e lhe dá um beijo com ternura. Mal sabem eles que aquele seria o início de uma longa e maravilhosa noite.

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